Visando estimular ainda mais os meios de pagamento eletrônico, o Banco Central anunciou hoje, que à partir de 1º de outubro, haverá uma redução nas taxas de intercâmbio do cartão de débito. Esse valor, que sempre acaba no bolso do consumidor, é pago pelo credenciador do estabelecimento comercial (máquinas de cartão, como Cielo) ao emissor do cartão (instituições financeiras). Por isso, o percentual de intercâmbio influencia diretamente no preço cobrado pelo estabelecimento comercial (taxa de desconto).
Para o economista da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, a iniciativa é benéfica, pois, tem o poder de baratear a utilização de um meio de pagamento mais seguro e eficiente e ainda gerar mais interesse por ele da parte de quem recebe o pagamento. Segujdo Almeida, a tarifa de intercâmbio é apenas um dos componentes da taxa de desconto, e o limite anunciado – 0,5% – não é garantia de preços mais baixos para o consumidor. “O impacto esperado pelo BC só será sentido na ponta se – e somente se – as credenciadoras, de fato, repassarem a redução da taxa aos empresários”, conclui o economista.
Fonte: Fecomércio/MG