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Municípios do Rio Doce terão R$ 390 milhões

O Governo de Minas estará repassando até o fim de 2018, cerca de R$ 390 milhões aos municípios do Vale do Rio Doce afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco. O dinheiro será destinado a projetos e obras de saneamento e destinação final de resíduos sólidos. Os recursos são provenientes da Fundação Renova (criada pela Vale e BHP Billiton, donas da Samarco) e fazem parte do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) assinado entre a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e as controladoras da Samarco. Além dos municípios mineiros, quatro cidades capixabas receberão outros R$ 110 milhões, via Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).

“A gente fica muito feliz em poder transformar um momento de tragédia em um processo de transformação. Esperamos que, no futuro, essa transformação supere os efeitos ambientais negativos do rompimento da barragem. Nessa fase, nós também vamos ajudar as prefeituras no processo de gerenciamento das obras que serão iniciadas”, destacou o presidente do BDMG – responsável pelo repasse dos recursos-, Marco Aurélio Crocco, lembrando que o banco tem feito ações, como linhas de crédito diferenciadas, para beneficiar os municípios atingidos pela tragédia.

O presidente do Conselho Consultivo da Fundação Renova, Wilson Brumer, reforçou que, apesar da data memorável para a região, ainda há muito a ser feito para recuperação de toda a região. “Vejo com muito otimismo esse encontro que reúne todos os prefeitos dentro de um objetivo maior, que é realmente procurar uma solução para o que aconteceu. Temos a humildade de reconhecer que muito tem a ser feito, dois anos e meio após o acidente, mas estamos empenhados em achar soluções conjuntas, que sejam acordadas entre todos nós”, ponderou.

Participaram do encontro o procurador-geral de Justiça Rômulo Ferraz, o presidente da Fundação Renova, Roberto Waack, o presidente do Comitê Interfederativo, Marcelo Belisário Campos, além de líderes executivos das cidades que compõe a área ambiental II, designada pelo Comitê Interfederativo (CIF). O CIF é composto por representantes do Governo de Minas Gerais, do Espírito Santo, municípios afetados, Samarco e suas controladoras (Vale e BHP) e sociedade civil, além de outras autoridades e convidados.

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