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Indústria 4.0 – Impactos no mundo dos negócios

FIEMG orienta quanto aos impactos e oportunidades da Indústria 4.0

A 4ª revolução industrial propõe processos industriais enxutos baseados na alta tecnologia

Os impactos, desafios e, principalmente, as oportunidades que virão com a quarta revolução industrial, nortearam o Workshop “Indústria 4.0” promovido pelo Sistema FIEMG, em parceria com a FIEMG Regional Vale do Aço e apoio do Sebrae, nesta quarta-feira, 21/03, em Ipatinga.

Para Ricardo Aloysio e Silva, gerente de Educação para a Indústria do SENAI, a Indústria 4.0 vem para tornar os processos de produção mais eficientes, autônomos e customizáveis.

“Nosso objetivo é desmistificar esse movimento criado em 2011, na Alemanha, que chegou ao Brasil em 2014 e propõe a digitalização industrial como primeiro passo para a indústria entrar nesse novo patamar, utilizando tecnologias digitais para fazer crescer seus negócios, fabricando produtos mais inteligentes e com processos mais autônomos, prevendo e reagindo à mudanças, aumentando a produtividade e diminuindo os desperdícios”, explica.

Luciano Araújo, presidente da Fiemg RVA

O presidente da FIEMG Regional Vale do Aço, Luciano Araújo, declarou que o futuro será cada vez mais baseado em ecossistemas inteligentes, da produção industrial e que os empresários precisam estar preparados para esse novo mercado. “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças e a nova forma de produzir e fazer negócios, por meio da aplicação de tecnologias”, pontua.

Aloysio alerta que haverá impacto na formação de mão de obra. “Algumas profissões estão sendo extintas, e outras estão surgindo com essas novas tecnologias aplicadas à indústria; nossa missão é formar essa mão de obra desejada e capacitar quem está na indústria”.

As expectativas quanto à implantação da Indústria 4.0 no Vale do Aço é vista com otimismo pelo gerente. “O Vale do Aço por ser uma região extremamente industrializada com concorrentes externos muito fortes, precisa entrar nesse movimento e ganhar competitividade. Percebo nos eventos que promovemos na região, que os empresários estão empenhados na busca de alternativas para aumentar a competitividade e produtividade das suas indústrias, isso é um ponto favorável para adaptação dessa nova realidade”, diz.

Centro de Treinamento para a Indústria 4.0

Na ocasião, Ricardo Aloysio, anunciou as obras de expansão da unidade Euvaldo Lodi, em Contagem, que vai abrigar um Centro de Treinamento para a Indústria 4.0. O investimento na construção do novo prédio será de R$ 6 milhões, valor aprovado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

Segundo o gerente, o novo Centro faz parte do projeto Educação 4.0 do Sistema FIEMG. “A unidade será focada nas tecnologias habilitadoras 4.0 – como a Internet das Coisas (do inglês, Internet of ThingsIoT), realidade aumentada, impressão 3D – visando a formação de mão-de-obra especializada e a criação de soluções integradoras”.

O Centro funcionará com a parceria de empresas geradoras de tecnologias, como a PTC, a Siemens, Festo e a IBM. “A parceria fará toda diferença porque vai favorecer a troca de conhecimento e tecnologias”, reforça.

Conexão Startup Indústria

Além da Indústria 4.0, foi apresentado pelo coordenador de Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, Rodrigo Rodrigues, o Programa “Conexão Startup Indústria”.

Rodrigues destaca que tanto a Indústria 4.0, quanto a startup são vetores de transformação para essa indústria do futuro. “A metodologia aplicada é focada na customização da demanda do cliente através das novas tecnologias”, e completa: “A adoção de microserviços foi fundamental nesse processo de criação do Programa, e estamos aqui para compartilhar quais são as ferramentas que nos ajudam dia a dia a entregar resultados de maneira rápida e com a qualidade”, conclui.

Governo incentiva Indústria 4.0

Recentemente o Governo Federal anunciou programa de incentivo para a Indústria 4.0 de R$ 9,1 bilhões em financiamento; alíquota zero para importação de robôs industriais não produzidos no Brasil utilizados na indústria têxtil, automotiva, calçadista, alimentos, bebidas, entre outros; e redução da alíquota do Imposto de Importação para impressoras 3D e equipamentos voltados para a Manufatura Aditiva.

Algumas linhas de financiamento já estão disponíveis, outras, até junho de 2018 serão liberadas. Informações na FIEMG com a analista de negócios, Poliane Gomes, pelo telefone 3822-1414 ou emailpogomes@fiemg.com.br

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