O Brasil tem hoje, segundo dados da Anatel, quase 240 milhões de linhas de celular em operação. O número é expresso, se considerarmos que a população atual do país, segundo dados do IBGE, é de 212,9 milhões. Outro ponto interessante apontado no relatório apresentado esta semana é que o número atual de linhas – exatas 236,2 milhões – representa uma diminuição de 258,7 mil linhas em operação (-0,11%) em relação à dezembro de 2017 e uma queda de 7,2 milhões (-2,95%) nos últimos 12 meses.
O crescimento no primeiro mês do ano foi sustentado pela entrada de linhas pós-pagas nas redes das prestadoras móveis, mais 807,2 mil unidades (+0,92%) em relação a dezembro de 2017 e aumento de 9,2 milhões de linhas (+11,50%) nos últimos 12 meses. O pré-pago apresentou redução de 1,1 milhão de linhas (-0,72%) e queda de 16,3 milhões (-9,98%) respectivamente.
Em janeiro de 2018, quando comparado com dezembro de 2017, os maiores crescimentos percentuais na telefonia móvel por grupo foram registrados pela Porto Seguro, mais 43,9 mil (+7,80%) e pela da Datora, 8,6 mil novas linhas (+4,27%). As grandes prestadoras nacionais apresentaram redução, a TIM, diminuição de 209,0 mil linhas (-0,36%), a Vivo, menos 66,3 mil (-0,09%), a Claro, menos 18,6 mil (-0,03%), a Nextel, menos 7,7 mil (-0,28%), e a Oi, menos 6,9 mil (-0,02%).
Nos últimos 12 meses, destaca-se novamente o crescimento da Datora, aumento de 107,3 mil linhas móveis (+104,80%), e da Porto Seguro, acréscimo de 152,5 mil (+33,59%). Das grandes prestadoras nacionais, cresceram a Nextel, mais 175,6 mil linhas móveis (+6,74%), e a Vivo, mais 977,4 mil (+1,32%). A Oi apresentou queda de 3,0 milhões de linhas (-7,20%), a TIM redução 4,4 milhões (-7,00%), e a Claro menos 1,2 milhões (-1,94%).
Em relação às tecnologias utilizadas na telefonia móvel, em janeiro na comparação com dezembro de 2017, as linhas de 4G (LTE) apresentaram aumento de 3,3 milhões de unidades (+3,19) e as utilizadas em aplicações máquina-máquina (M2M) crescimento de 240,8 mil (+1,58%), as outras tecnologias apresentaram redução. Esse comportamento foi similar ao registrado nos últimos 12 meses, aumento de 40,7 milhões de linhas (+62,76%) no 4G e de 2,6 milhões no M2M (+20,21%).