As recentes mudanças na legislação trabalhista, através da Lei 13.467, permitiu uma maior eficiência e flexibilidade nas relações entre capital e trabalho. Essa é a visão do Superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Minas Gerais, João Carlos Gontijo de Amorim, em sua fala durante um almoço-palestra promovido pela ADCE (Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas) e Sesi, na última semana.
“Tínhamos uma legislação antiga, de 1945, que engessava investimentos. As mudanças foram substanciais em proveito da flexibilização do Direito do Trabalho”, comentou. Com a reforma houve alterações em 114 artigos, com novas definições sobre férias, banco de horas, teletrabalho, jornada de trabalho e outras questões. “As mudanças permitirão maior segurança para o trabalhador e para o empresário, além de competitividade para o país”, disse.
Já o presidente da ADCE, Sérgio Frade, destacou a importância da reforma trabalhista para a modernização do Estado. “Ainda precisamos avançar das demais reformas: da Previdência, da Tributária e da Política, temas que pretendemos seguir debatendo ao longo do ano”, ressaltou.