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HEADER – DESTAQUES VALE DO AÇO – BNDF

Maílson da Nóbrega confirma perspectivas econômicas

Ex- ministro da fazenda proferiu palestra confirmando e fazendo novas previsões

Ao vir pela primeira vez ao Vale do Aço em junho desse ano, o economista e ex-ministro da fazenda do governo Sarney, Maílson da Nóbrega, chamou atenção por cravar no momento em que o atual governo passava pelo seu momento mais crítico que ele não cairia e, chegando ao fim do ano, depois de duas acusações e várias delações, Michel Temer está firme e forte negociando a reforma da previdência, indo ao encontro de sua previsão.

O que o ex-ministro, agora, em sua palestra no seminário Desafios Vale do Aço 2030, promovido pelo Sebrae e Fiemg realizou, foi uma avaliação do quadro econômico do país, enumeração das conquistas do Brasil,  as visões do futuro e cenários eleitorais para 2018.

Em relação ao quadro econômico, considerou os indicadores econômicos como o PIB em 2017 em 1% e o projetou para 3% para 2018. Apontou que a inflação (IPCA) de 3% em 2017 e 4% em 2018. Acredita que a Selic que está em 7% irá cair para 6,75%, o que parece pouco, mas acentua a sequência de queda dos últimos meses chegando ao menor valor em 05 anos em 2018. A taxa de câmbio teve o dólar em R$3,15 média em 2017 passará para o valor médio de R$3,25 em 2018. O desemprego continuará caindo e a situação melhora nos próximos meses.

Ainda projeta que a expansão da economia virá da ocupação da capacidade ociosa e que o novo ciclo dependerá da recuperação do investimento e da produtividade e que, o mais importante, esta recessão está no fim e não há risco cambial, pois o Brasil é credor internacional.

Conquistas do Brasil

Mailson da Nóbrega enumera as conquistas que o país obteve ao longo dos últimos anos. Afirma que temos instituições sólidas de controle do governo e que houve uma piora institucional na era petista que afetou o ambiente de negócios. Afirmou, também, que temos uma base industrial completa e diversificada, agronegócio competitivo, sistema financeiro sofisticado, forte mercado interno, economia entre as 10 maiores do mundo, “alarmes contra incêndio” (inibidores de retrocesso na economia, na política e na sociedade) e, finalmente, “enormes oportunidades”.

Visões sobre o futuro

Governo sob controle é uma premissa. Afirmou que temos vários fatores importantes como democracia, judiciário independente, imprensa livre, novas crenças da sociedade e mercados. “Acountability” funciona e há renovação democrática de lideranças. No entanto, há três grandes desafios (qualidade da educação, produtividade e solvência fiscal) e riscos para o momento, como a não aprovação da reforma da previdência que teria como consequência crise de confiança, elevação da inflação, juros altos e recessão.

Cenários eleitorais para 2018

Elenca que existem 04 fatores que influenciam nos resultados de eleições presidenciais e sem eles nenhum candidato se elege, a saber: Nome nacional, tempo de tv, estrutura partidária e carisma. Nesse contexto, nomes como o da ex-ministra do meio ambiente do governo Lula, Marina Silva, do apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, do deputado Jair Messias Bolsonaro, do ex-ministro e governador do Ceará Ciro gomes e, por último, o do atual ministro da fazenda Henrique Meireles estariam fora dos mais prováveis a ir para o segundo turno. Segundo o ex-ministro, a preocupação é que tenhamos a eleição de um populista em função de excessiva fragmentação do centro. A concretização desse cenário geraria crise de confiança e um mergulho no desconhecido.

Já num segundo cenário, a eleição de um “outsider” em função da rejeição da classe política. Maílson da Nóbrega, afirma que a vitória de um novato inexperiente em política geraria crise de governabilidade. Cita, exemplos de nomes como João Amoedo (Partido Novo), Luciano Huck (PPS) ou Paulo Rabelo (presidente do BNDES) que estão atualmente em voga.

Por fim, o economista apresentou que, em um terceiro cenário, a eleição de um candidato de centro, em função da coordenação de uma coalizão vencedora, na sua opinião, o país viveria um ciclo virtuoso de reformas e crescimento com, isto, a consolidação da democracia seria reforçada.

Maílson da Nóbrega encerrou sua palestra apoiando a iniciativa da Fiemg e Sebrae e, desejando sucesso nos trabalhos do seminário.

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