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Venda de automóveis reage no 2ºs. no Vale do Aço

Nas últimas semanas, os meios de comunicação têm divulgado a reação do setor automotivo em nível nacional. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou, no início do mês de outubro, um balanço dos emplacamentos de veículos automotores no mês de setembro e no acumulado do ano. O desempenho de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) apresentou uma queda de 9,55% entre setembro (276.126 unidades) e agosto (305.264 unidades). Já na comparação com setembro do ano passado (240.334 unidades), houve crescimento de 14,89%.

No Vale do Aço, não é diferente. Esta semana, Negócios Já esteve conversando com executivo de uma das maiores revendas de automóveis de alto padrão de nossa região, que não por coincidência, está entre as marcas que pegam de uma ponta da BR 381, no início do bairro Horto, a Ford, perpassa por Nissan, Toyota, Renault, Citroen e termina com a japonesa Honda (ao longo da BR 381). João Daniel Tonon, é gerente regional de uma dessas fortes marcas e recebeu nossa reportagem para falar sobre o mercado automotivo de nossa região e, especialmente, no segmento de veículos de alto padrão o qual, a montadora japonesa que representa, oferece boas opções aos clientes de nossa região.

Conversamos sobre as dificuldades da crise a partir do segundo semestre de 2015 até os dias de hoje, os impactos nas vendas e na gestão da revenda (sua área de atuação vai de João Monlevade e Manhuaçu). Ressaltou que a média nacional da retração foi de 30 por cento no período, mas no que tange aos veículos de alto padrão, especificamente, os que revende foi de 15 por cento. Ajustes nas despesas operacionais e de pessoal foram inevitáveis, mas o esforço de vendas e os ganhos com receitas adicionais (mais voltadas para a prestação de serviços como revisões, autopeças e manutenções) compensaram, em certa medida, a redução nas vendas de veículos.

Com a chegada do fim do ano, o otimismo com as festas natalinas acena para uma recuperação de última hora. “as pessoas estão mais dispostas a se presentearem sem culpa. É como se as restrições impostas ao longo do ano oferecessem recompensa nesse momento. Para tanto, inovações de ruptura entraram no radar de consumidores mais exigentes e a marca japonesa se antecipou às suas concorrentes trazendo o conceito de carros como motores híbridos.

Desafios em dinâmicas diferentes

Um dos municípios de atuação da gerência é Manhuaçu. Lá, ao contrário das outras cidades que atua, o modelo de eventos mensais de pagamento pelas empresas aos seus empregados não é o majoritário. A economia da região se dá pela cultura do café, tendo o período de colheita o que se observa maior circulação de dinheiro, onde o comércio da cidade está mais aquecido.

Esse ano, um fato que “quebrou” essa expectativa foi a apropriação indébita da liderança da cooperativa dos cafeicultores que “desapareceu” com os valores depositados pelos cooperados, o que além de ser caso de polícia, gerou um grande dano a economia e, a venda de automóveis, foi muito afetada.

Oceano Azul

A marca japonesa Toyota saiu na frente com o lançamento do modelo híbrido Prius. Os modelos Híbridos combinam dois motores: um a gasolina e outro elétrico. Os dois motores trabalham em sinergia para disponibilizar potência, sempre que necessária. Se precisar de performance basta pressionar o acelerador e desfrutar da condução. Os automóveis híbridos reciclam energia e possuem dois motores – um a gasolina e outro elétrico – uma combinação que oferece consumos incrivelmente baixos, como 3.3 litros de gasolina aos 100km.

Oferecer um sedã com esta característica coloca, a marca japonesa, sem similar na concorrência, um verdadeiro oceano azul.

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