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AAPI fecha o “Novembro Azul” com palestra

AAPI fecha ações do “Novembro Azul” com palestra sobre o tema Câncer de Próstata com especialista.

O médico oncologista Luciano de Souza Viana, coordenador da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, fez palestra, nessa terça-feira (28), no Recanto dos Pioneiros para fechar o “Novembro Azul” da AAPI – Associação dos Aposentados e Pensionistas de Ipatinga. O evento, voltado para colaboradores e associados, foi aberto pelo presidente da entidade Edízio Simplício Netto.

Seja por hábitos alimentares ou pelo envelhecimento da população, os casos de câncer de próstata aumentam no Brasil e também no Vale do Aço, daí a importância das campanhas de conscientização. De acordo com o doutor Luciano, o fato do homem “achar que está imune” a essa realidade e se comportar como um “super-herói” ainda é uma dificuldade no combate a doença. “O homem é um provedor, então ele acha que só cuida e não precisa de cuidados”, ressaltou.

Detecção

O médico falou também sobre as formas de detecção da doença com destaque para o exame de PSA (Prostate-Specific Antigens), antígenos específicos da próstata (em português), que também são muito eficazes. Além da amostra de sangue que deve ser feita no início das investigações médicos, o toque retal continua sendo recomendado, embora cercado de muitos preconceitos.

O PSA total é considerado normal quando está em até 2,5 ng/ml. Se varia entre 2 e 10ng/ml, o médico pode pedir o PSA fracionado para avaliar melhor o quadro. A taxa de PSA no corpo aumenta naturalmente com a idade. Fora que alguns casos de câncer sequer apresentam alterações significativas nos níveis da molécula. Em outras palavras, a interpretação do resultado deve ser individualizada.

Periodicidade

O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) não recomendam que o exame de PSA seja utilizado para rastreamento populacional do câncer de próstata. Às vezes, ele acusa um câncer maligno que, na verdade, não está lá. Ou apenas detecta quadros benignos, que não exigiriam biópsias agressivas na sequência. No entanto, isso não significa que esse teste deve ser desconsiderado, pelo contrário. O que se preconiza é consultar um médico para que se determine a necessidade de fazer o exame (e a regularidade) de acordo com particularidades de cada paciente. Indivíduos com histórico familiar de tumores na próstata, por exemplo, começam a ser monitorados geralmente a partir dos 40 anos. Homens negros, via de regra, também merecem atenção especial.

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